segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Cachoeira e São Félix Antiga / Diário íntimo e memórias de Sabino de Campos 9

Diário íntimo e memórias de Sabino de Campos 9                                                                                           

                         JORNAL DIÁRIO

 Vamos prosseguindo com as memórias do poeta Sabino de Campos que nos revela coisas interessantíssimas e desconhecida de muitos. A revelação que segue, sinceramente, eu não tinha notícia.

"Transferido de Feira de Santana, veio a reaparecer na cidade de São Félix, em fase diária, o jornal O PROPULSOR, noticioso, literário, agrícola,industrial e comercial, no dia 01 de março de 1918, com edição inicial de 40 páginas. A firma proprietária era Demétrio de Araújo&Filho e seu redator-chefe o engenheiro Demétrio L.P. de Araújo, fundador do mesmo e sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico da Bahia.




De propriedade do Arquivo Público da Cidade de São Félix, na Bahia


    "Estava instalado O PROPULSOR na Rua Senador Temístocles,(foto) com importantes oficinas gráficas.



Eu, que me encontrava na capital, e fazia parte do diário O Estado, do Dr.Homero Pires, fui convidado para redator-chefe de O PROPULSOR. 
Aceitei o convite e assumi o cargo, com o ordenado de cem mil réis mensais, desde o seu primeiro número.





Foto do Arquivo Público de S.Félix-BA
















Fazia todas as notas, artigos de fundo e tópicos, uma seção diária intitulada O Tempo, muito apreciada pelos leitores, traduzia telegramas e ainda fazia toda a revisão das provas.
Lamentavelmente, a 30 de dezembro de 1916, com o número 229, da segunda faze, o jornal suspendeu a publicação.
Jornal diário no interior é uma temeridade!



O que mais aproveitei foi a publicação naquelas oficinas, já em 1919, do meu primeiro livro de versos, Jardim do Silêncio, com desenhado por meu saudoso e genial irmão Jardelino, e capa pelo grande artista português Corrêa Dias,(Fernando Corrêa Dias - foto)  que se suicidou  no Rio de Janeiro e era casado com a poetisa brasileira Cecília Meireles (foto abaixo).



O Jardim do Silêncio foi recebido elogiosamente pela crítica e escritores nacionais e estrangeiros, entre os quais João Ribeiro e Augusto de Lima, da Academia das Ciências de Lisboa".

O soneto que segue de autoria de Sabino de Campos, foi publicado no jornal sanfelixta "O Propulsor"

                                            PROFISSÃO DE FÉ

                                       Se eu não tivesse uma alma que ama e sente
                                       Um sol no ocaso, um luar que se desdobre,
                                       Eu não teria o orgulho de ser crente
                                       E meu consolo de ser triste e pobre.
                                       
                                       Sou assim; quero bem a minha gente
                                       Feliz por ter um teto que me cobre,
                                       E na terra, plantada, uma semente,
                                       A esperança, talvez, de árvore nobre.

                                       Meu evangelho está na Natureza
                                      E creio que, na vida emocional,
                                      Sou o eremita dessa redondeza...

                                      Para, contrito, amar a Perfeição,
                                      Inundo-me de luz espiritual,
                                      No convívio de Deus e do perdão.


Cachoeira antiga em destaque



Em 27 de março de 1978, uma comissão liderada pelo Juiz da Comarca, o cachoeirano Raimundo Antônio Queiroz e o médico Luciano Santos Flores, o semanário "Correio de São Félix" encetava uma campanha a fim de angariar recursos e efetuar algumas obras necessárias no forro e soalho da Igreja de Deus Menino da vizinha São Félix.






Construído em 1781, o aqueduto (foto) instalado na praça doutor Milton, na Cachoeira, a fim de servir à população de água potável, sofria com os desvios de água de comodistas moradores da denominada Levada do Chafariz. Quem administrava a cidade era o comerciante Manoel Martins Gomes que, em 28 de março de 1895 mandou colocar tubos de ferro em toda a extensão a fim de impedir a ação dos predadores da coisa pública que sempre existiram. Com certeza não deu certo.

Em 29 de março de 1930 acontecia nova enchente do Rio 
Paraguaçu. O mês de março - que a patuleia chamava de maré de "malço - segundo registros históricos, era quando aconteciam as maiores cheias que atormentavam Cachoeira e São Félix.





Em sua edição de 29 de março de 1975, o semanário Correio de São Félix considerava "o inestimável o serviço que presta diariamente  a Viação Camurujipe transportando gratuitamente em diversos horários, a mocidade estudantil para os ginásios e colégios desta e da cidade vizinha"


Inaugurada a estação telegráfica da cidade da Cachoeira


Em 31 de março de 1875, era inaugurada a estação telegráfica da cidade da Cachoeira, um notável progresso à época. Nos tempos atuais, alguém sabe ou conhece quem ainda passa telegrama?

Em primeiro de abril de 1975 chegava às oficinas da Leste uma grande quantidade de  maquinário e material para as obras de restauração da ponte D.Pedro II que sofreu avarias depois da enchente do Rio Paraguaçu.





No dia 2 de abril de 1971, o Banco do Brasil divulgava o resultado do concurso realizado para o preenchimento de vagas no seu quadro de auxiliares de escritório. Da cidade de São Félix, 



foram aprovados para trabalhar na agência local (foto), Valdir Gomes de Araújo e Nelza Santos da Silva, que foi a primeira do sexo feminino a ser aprovada em concurso. O banco não permitia a inscrição de mulheres.
Da Cachoeira, lograram aprovação: Antônio Bonfim Alves e Marcos Raimundo Paim Santana que não chegou a assumir o cargo em vista de ter se acidentado fatalmente numa piscina, em Salvador.





A foto acima da década de quarenta, é da antiga rua da Ponte Nova, que em 9 de novembro de 1890, há 127 anos volvidos, portanto, passou a chamar-se Virgílio Damásio *1838-1913), 



natural de Itaparica, médico renomado (inclusive de Rui Barbosa de quem era primo). Virgílio Clímaco Damásio (foto)  era republicano convicto, era vice presidente do Partido Republicano da Bahia e governou o estado, no período conturbado por óbvios motivos, por apenas cinco dias: de 18 de novembro de 1889 a 22 do mesmo mês e ano.
Virgílio Damásio foi, depois, eleito Senador com o apoio maciço dos cachoeiranos contrários ao regime monárquico. 



Na linha do tempo



Em 21 de março de 1814, as autoridades cachoeiranas tomaram providências a fim de acabar com uma insurreição de escravos nos engenhos de açúcar do distrito de Santiago do Iguape.

O jornalista cachoeirano Ernesto Simões Filho,*foto) fundador do jornal A TARDE, era deputado federal na ocasião e foi o responsável  pela inauguração da energia elétrica da cidade de Feira de Santana, na Bahia, em 22 de março de 1926.




Os passageiros do navio Valença, que partiram do porto da Cachoeira em 23 de março de 1891, entraram em pânico quando a referida embarcação estava em águas maragojipanas devido ao suicídio de um dos engenheiros encarregados do projeto de prolongamento da ferrovia. Quando fiz as anotações tiradas de um jornal de época, não consegui, depois,  saber o nome do engenheiro e os motivos que o levaram a praticar o suicídio.



Por falarmos em Maragojipe, em 24 de março de 1712, houve um gravíssimo motim causado por questões particulares de duas famílias, e quase toda a população dele participou. Maragojipe à época a jurisdição era na Cachoeira, então vila. As autoridades cachoeiranas interviram, punindo e prendendo os cabeças do movimento na cadeia de Maragojipe (foto). O caso foi encerrado cinco dias depois, ou seja, no dia vinte e nove do mesmo mês.


Em 25 de março de 1961, era inaugurada na Cachoeira, pelo comerciante Servílio Barbosa, a Casa Aurora (foto) especializada em eletrodomésticos, móveis, colchões,discos etc, com vendas pelo crediário. 
Pouco tempo depois, abriram-se outras lojas com o mesmo nome fantasia nas cidades de Cruz das Almas, Santo Amaro e Candeias.  
                                                                              
     

      O Jogo de Bicho como nasceu 



O Barão João Batista Viana Drummond (foto), era fundador, proprietário e administrador de um zoológico que apesar de muito visitado, estava passando por enormes dificuldades financeiras. Foi então que ele teve a ideia de criar uma loteria tomando os próprios animais. Assim, no ano de 1892, surgia no Rio de Janeiro o Jogo de Bicho que viria a se tornar uma preferência nacional que nem as loterias da Caixa conseguiu abalar.
Um antigo samba dizia o seguinte: "Deixei em baixo do rádio, uma nota de cinquenta - Vai à feira,joga no bicho - Vê se aguenta  - Economiza, olha o dia de amanhã - Eu preciso do troco, domingo tem jogo no Maracanã...  "
O ex-prefeito de Muritiba, Epifânio Conceição, Babão, herdou do pai a banca de Jogo de Bicho. Eu estava secretário de educação. Certa feita ele bateu na porta da minha casa, na Vila Residencial. Disse pra mim que estava preocupado, que uma locomotiva havia descarrilado na entrada da cidade de São Félix e batido no muro da casa de Zé Ramos. Mostrou para mim o milhar da referida locomotiva, passou determinada quantia em dinheiro e pediu-me o favor de ir em Cruz das Almas e Santo Antônio de Jesus jogar aquele milhar. E justificou: "Tenho de descarregar em outra banca, senão eu me ferro. Sou eu sozinho contra três cidades! "
Meus amigos, quando chegou a tardinha, Babão chegou lá em casa com o semblante triste. "Eu não disse, Brito?" -  Ele falou. "Deu o milhar na cabeça!" E eu sorrindo respondi: "Então você também ganhou, não levou prejuízo, cara!" E ele caiu na gargalhada, pedindo a minha saudosa esposa um geladinho (aqui no Rio é sacolé) de cajá.
O jogo de bicho não demorou de chegar na cidade da Cachoeira. O poeta Sabino de Campos nos conta uma interessante história daqueles idos. Antes, porém, nós esclarecemos que o jogo de bicho no interior da Bahia, não tinha qualquer ligação com vendas de tóxicos. Os cambistas de Babão tinham carteira assinada e ele recolhia todas as contribuições sociais.



Diário íntimo e memórias de Sabino de Campos 8

                                 














"Irrompera na terra o famoso jogo do bicho e tal foi o seu prestígio que chegou a se organizar o Grupo dos Calculistas, com a finalidade de equacionar números que, matematicamente, desvendassem a incógnita do bicho do dia!
Seus componentes eram os rapazes Serafim Costa, ourives de profissão, Arnóbio Chagas (Bijuca), doublé de jornalista e comerciário e Tancredo, apelidado de Tantan, filho de Maria Carocha, pianista amador e tipógrafo profissional.
E era de ver, garbosa pelas ruas, a trinca impressionante!Suas economias do trabalho honesto começaram a sofrer solução de continuidade, em benefício dos mais fortes banqueiros, Artur e Farias, este egresso da pátria de Dom Quixote.

O rei de Portugal expediu uma Carta Régia no dia 13 de março de 1817


O rei de Portugal expediu uma Carta Régia no dia 13 de março de 1817, para o vice Rei do Brasil, Marcos de Noronha e Brito, o Conde de Arcos (foto) determinando que o cidadão Joaquim do Livramento pudesse "implantar uma Casa Pia de Educação, destinada aos menores  órfãos e desamparados, no edifício Seminário de Belém, que pertencera aos jesuítas".
Tal projeto, conforme sabemos, não foi adiante.


Em 13 de março de 1888, o Partido Conservador cachoeirano recebia a visita do ilustre estadista João Maurício Wanderley, o Barão de Cotegipe (foto)
Todos sabiam à época que o ilustre visitante, em sua infância, havia residido na Cachoeira. Ao abraçar os amigos, disse que gostaria de aproveitar a oportunidade a fim de São Félix e Muritiba. Ao seu retorno, o Barão de Cotegipe declarou que, "a visita fez-me com que, depois de tantos anos, na alma se avivassem recordações e saudades".
Em 13 de março de 1837 a Cachoeira era elevada aos foros de CIDADE. Leia o artigo especial pouco abaixo.



Em terreno doado pelo capitão João Rodrigues Adorno e sua esposa dona Úrsula, o frei Manoel da Piedade iniciava em 14 de março de março de 1688. a fundação para a construção do Convento do Carmo da Cachoeira, na Bahia. Essa Ordem foi introduzida no Brasil em 1580.



O Convento do Carmo da Cachoeira tem o privilégio de ser o primeiro do país, depois veio o do Rio de Janeiro, o terceiro o de Salvador e o quarto em Olinda, em Pernambuco.
A capela do Santíssimo Sacramento teve a sua inauguração em 1734 e a Igreja do Carmo no ano de 1778.
Mesmo antes da saída dos freis Carmelitas na década de 50, o Convento do Carmo servia de abrigo para muitas famílias durante as periódicas cheias do Rio Paraguaçu.  Em completa ruína, durante o governo de Antônio Carlos Magalhães, foi transformado em uma pousada muito confortável, conforme podemos ver na foto abaixo. Pronto:, fiz o meu comercial. rsrs.



  Pela segunda vez  no ano, no dia 15 de março de 1957, as águas do Rio Paraguaçu invadem as ruas da cidade. O mês de março devido a incidência de marés altas, fenômeno que o povão chamava de maré de "malço". tivemos registradas as maiores enchentes.



Jornais da época, reclamavam em 16 de março de 1834 da superlotação da cadeia local, que funcionava na parte térrea da Casa de Câmara e Cadeia, atual Câmara de Vereadores. Estimavam que o presídio comportava 40 presos e que lá estavam mais de uma centena de homens, entre apenados por pequenos furtos, assassinos e doentes mentais.
Por caridade, quem fornecia alimentação e medicamentos era a Santa Casa, uma vez por semana!  Nos outros dias, das grades da cadeia, os presos pediam esmola. coisa triste e degradante.



Contavam no sobrado onde fui criado que certa feita um feirante foi subindo a Ladeira da Cadeia (atual Benjamin Constant), quando um preso lhe pediu um cigarro. O feirante, desconfiado, tentava e não conseguia jogar o cigarro. O preso então, com voz piedosa falou: "Tá com medo de mim, meu camarada? Eu não sou doente de lepra. Me dê o cigarro aqui!"
O feirante então pegou o cigarro caído no chão e se aproximou do detento que o segurou pelo punho, apanhou um pedaço de madeira e começou a bater na palma da mão do coitado, gritando: " Já viu alguém confiar em doido?! " A gargalhada dos presos, a algazarra que se fez foi tamanha que os soldados de plantão tiveram de sair em socorro do pobre feirante com a mão inchada de tanto "bolo" que tomou!
Contando 77 anos de idade, falecia em 17 de março de 1877, o músico cachoeirano Manoel Esmeraldino do Patrocínio, veterano das lutas da independência. Conta a tradição oral que Esmeraldino, que tocava na Orquestra da Ajuda, embora de real talento, não sabia ler as partituras, tocava "de ouvido".
Uma das habilidades de Esmeraldino é que ele respondia, sem hesitar, em que dias da semana iria ocorrer eventos como o carnaval e festas religiosas.



Em 18 de março de 1888, chegava a Cachoeira o engenheiro Antônio Plácido Peixoto de Amarantes, nomeado pelo então presidente da Província da Bahia, Manuel do Nascimento Machado Portella, a fim de examinar o rio Paraguaçu, e levantar a planta para a construção do porto da Cachoeira.



  Outro falecimento de músico cachoeirano. Em 19 de março de 1856 falecia o regente e trompetista, José Raymundo de Figueiredo Branco.  Ele gozava de muito prestígio, era professor e regente de várias filarmônicas no interior do estado, e compôs muitas peças sacras e dobrados para filarmônicas. Foi ele o responsável pela criação de uma orquestra  na Cachoeira a fim de rivalizar com a da igreja da Ajuda.
Conta a tradição oral que numa festa de São Benedito, ambas as orquestras foram contratadas, e um conflito esteve prestes a acontecer, não houvesse a interferência das autoridades presentes.    


                                                 
                                                                                            




Nos idos dos 1800, sonhavam os cachoeiranos que uma das mais importantes Vilas da Província da Bahia, Cachoeira, quer no sentido religioso, social, político e importância econômica, gozasse do foro administrativo sendo elevada a cidade. Não era à época tarefa fácil. Naquela sexta-feira do  dia 18 de abril de 1828, era uma oportunidade de ouro, tendo em vista que o Imperador D;Pedro I (foto) estava presente em visita oficial. O monarca veio acompanhado da sua consorte,a princesa D.Maria da Glória, depois Rainha de Portugal, vários figurões da monarquia e os puxa-sacos de sempre que andam atrelados ao poder.
Uma petição muito bem fundamentada foi entregue ao nosso primeiro monarca, inclusive para massagear o seu ego, propuseram chamar-se a nova cidade de Petrópolis, ao invés de Cachoeira. Seríamos, portanto, a segunda cidade brasileira com o nome de Petrópolis! No entanto, galera, algumas exigências teriam de ser cumpridas como o Hospital São João de Deus transformar-se em Santa Casa de Misericórdia, e algumas obras de elevado custo, como a construção de uma ponte ligando Cachoeira e São Félix, na ocasião um simples povoado.
A implantação da Santa Casa de Misericórdia da Cachoeira não houve problemas. Tornou-se a segunda do Brasil depois da de Santos,São Paulo.
Viagem estressante, compromissos inerentes à liturgia da função, audiências, pedidos de todas as representações da demais vilas da Província para um homem conhecido por ser mau-humorado temos de convir que não foi fácil.  Na hora da despedida,segundo nos conta Aristides Milton, deu um passa fora em um liberto conhecido como "Caetano da Fazenda" que fez um apelo para que D;Pedro adiasse a viagem. Espaço para Milton:
"O Imperador tolerou até certo ponto a singular verborragia do pardo, mas, de repente, cedendo a um desses arrebatamentos que lhe eram naturais, gritou para o Caetano: Cala-te, negro, pois isto não te compete...
E dirigindo-se às pessoas que na ocasião o cercavam,lhes disse esboçando um sorriso: Este preto foi escravo de padre ou de viúva".
Nove anos após a visita de D.Pedro I, sendo governador da Província Francisco de Souza Paraíso, no dia 13 de março de 1837, há 180 anos passados, portanto, era assinada a Lei nº 43 na qual a antiga Vila passava aos foros de CIDADE, e o dia 25 de Junho, feriado municipal. Dirigia a Cachoeira na ocasião, Leonardo Muniz Barreto.




Muita gente atribui ao cachoeirano Francisco Prisco de Souza Paraíso,(foto) ter sido o autor da lei. Trata-se de homônimo. O cachoeirano Prisco Paraíso (1840/1895), na ocasião tinha apenas três anos de idade. Foi realmente depois,um importante político, deputado da Assembleia Provincial entre os anos de 1870 a 1878. Gozava de enorme prestígio e não fora a sua morte aos 55 anos de idade, teria uma carreira política como Ubaldino de Assis,por exemplo.
Na passagem dos 180 anos dessa lei tão sonhada pelos nossos avós, lembramos aos cachoeiranos do presente a velha frase romana: Labor improbus omnis vincit   (com paciência e perseverança tudo se alcança)   Avé, Cachoeira Invicta !



Informações;Jornal de Ontem ,Hoje e Sempre.

Jornal de Ontem, Hoje e Sempre

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